World Travel Market (WTM) Latin America, uma das principais feiras de viagem e turismo do setor. Rota do Café é um exemplo do compromisso mineiro com a qualidade e a sustentabilidade no agronegócio
Minas Gerais está em destaque na World Travel Market (WTM) Latin America, uma das principais feiras de viagem e turismo do setor. Entre hoje (15) e depois de amanhã, o evento abre espaço para o Sebrae Minas e a Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) apresentarem três novas rotas turísticas prioritárias, incluindo a Rota Café do Cerrado Mineiro, uma das mais expressivas iniciativas do agronegócio da região, conectando as dimensões econômica, ambiental, social e cultural do café.
Localizada em Patrocínio, no Alto Paranaíba, a Rota do Café é um exemplo do compromisso mineiro com a qualidade e a sustentabilidade no agronegócio. A região é a primeira do país a receber a Indicação Geográfica (IG) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), na modalidade Denominação de Origem (DO), reconhecendo a excelência do café produzido na Região do Cerrado Mineiro
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O evento de São Paulo deve receber mais de 27 mil profissionais até quarta-feira e oferece uma plataforma para o Sebrae Minas e a Secult negociarem produtos e serviços turísticos com players internacionais e nacionais. Além disso, o estande do Sebrae Minas e da Secult serve como um ponto de encontro para os visitantes explorarem os destinos mineiros, que incluem as cidades históricas e regiões como a Serra da Canastra, Campo das Vertentes e Cordilheira do Espinhaço.
O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca a importância das rotas para o crescimento turístico do estado. “As rotas são fundamentais para nos mantermos em primeiro lugar, crescendo até o dobro da média nacional”, afirma Oliveira.
Rota do Café
Muito além de um simples caminho geográfico, a Rota do Café do Cerrado Mineiro é uma mostra viva da história do café no Brasil e um testemunho do espírito empreendedor dos cafeicultores da região e da qualidade inigualável do café produzido em suas terras.
A história da Rota do Café começa com a expansão da cafeicultura no Brasil, no século XIX, quando o país se tornou o maior produtor mundial de café. No Cerrado Mineiro, a cultura do café encontrou um terreno fértil. O clima, o solo e a altitude da região criaram condições ideais para o cultivo de grãos de alta qualidade, que logo ganharam reconhecimento internacional.
No século XX, a região do Cerrado Mineiro consolidou sua posição como uma das principais áreas produtoras de café do Brasil. A introdução de práticas agrícolas modernas e sustentáveis, juntamente com o compromisso com a ética e a rastreabilidade, reforçou a reputação da região como produtora de um café excepcional.
O marco histórico para a Rota do Café veio com a obtenção da Indicação Geográfica (IG), na modalidade Denominação de Origem (DO), pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Este reconhecimento não apenas atestou a singularidade do café do Cerrado Mineiro, mas também celebrou a tradição e a cultura que envolvem sua produção.
Hoje, a Rota do Café do Cerrado Mineiro é uma experiência imersiva que oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer de perto as fazendas, os processos de produção e a história dos produtores que dedicam suas vidas a cultivar um dos melhores cafés do mundo.Rota do Café, Cerrado Mineiro, café brasileiro, turismo Minas Gerais, agronegócio, Indicação Geográfica, Denominação de Origem, história do café, turismo de experiência