Grupo de estudantes de Agronomia chama atenção no Alto Paranaíba, em cenário de alta procura por profissionais bem formados para atenderem a demanda crescente no agronegócio brasileiro. É o Núcleo de Estudos em Hortaliças, do CESG
Um grupo de estudantes de Agronomia vem chamando atenção no Alto Paranaíba, num cenário de alta procura por profissionais bem formados para atenderem a demanda crescente no agronegócio brasileiro. É o Núcleo de Estudos em Hortaliças (NEHORT), do Centro de Estudos Superiores de São Gotardo (CESG). Criado para fomentar a formação acadêmica, o Núcleo busca preparar os graduandos para o mercado profissional. O NEHORT promove a integração de quem ainda não possui experiência prática com a realidade do mercado, ao mesmo tempo em que enriquece o conhecimento daqueles já experientes na área.
Através da união de esforços, o NEHORT visa desenvolver pesquisas acadêmicas em um campo de especialização em franco crescimento na região: o cultivo de hortaliças. Para tanto, conta com a participação de renomados profissionais do setor, que, por meio de encontros e reuniões, contribuem significativamente para a formação acadêmica e profissional dos participantes.
O Núcleo também zela pelo futuro da profissão agronômica, proporcionando oportunidades de aprendizado e crescimento, ao mesmo tempo em que lança luz sobre as realidades e desafios do mercado agropecuário.
Idealizado pelo professor Alex Henrique da Silva, Engenheiro Agrônomo e Mestrando em Produção Vegetal, o NEHORT é constituído por alunos do Curso de Agronomia do CESG. O projeto tem se destacado tanto dentro quanto fora da Instituição, com o desenvolvimento de ideias inovadoras, como o estudo sobre a Bifurcação da Cenoura na casa de vegetação do CESG.
O NEHORT também promoveu encontros para integração dos participantes, além de uma sessão informativa ministrada por uma profissional do setor agropecuário, que abordou os diversos aspectos da carreira no agronegócio.
O Núcleo surge com o propósito de revolucionar o panorama acadêmico da agronomia, almejando deixar uma marca positiva na história do CESG.
Em entrevista ao 100PORCENTOAGRO, a Professora Dra. Mariana Cecília Melo, coordenadora do curso de Agronomia do CESG, destaca a relevância do grupo para a formação dos futuros agrônomos.
A participação no NEHORT oferece aos alunos a oportunidade ímpar de aplicar teorias aprendidas em sala de aula em um contexto prático, buscando soluções para problemas reais do dia a dia do campo, sob a orientação de professores experientes.
Essa experiência prática complementa o ensino tradicional e contribui para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o sucesso profissional, como:
O NEHORT também permite que os alunos expandam sua rede profissional, conectando-se com outros profissionais da área, como professores, pesquisadores e especialistas do setor agrícola.
Essa interação abre portas para oportunidades futuras, como estágios, empregos e colaborações em projetos de pesquisa.
O CESG também conta com o Núcleo de Inovação Tecnológica do Centro de Ensino de São Gotardo (NIT-CESG), que atua como elo entre a academia e o setor privado.
O NIT-CESG viabiliza parcerias estratégicas com empresas do setor agropecuário, possibilitando que alunos e pesquisadores apliquem seus conhecimentos em projetos de pesquisa relevantes para o desenvolvimento da agricultura.
Um exemplo notável é o projeto em colaboração com a empresa Solusolo, que visa avaliar a eficácia do biofertilizante Kaizen TMT na cultura da cenoura.
A pesquisa, intitulada “Eficiência do Produto Biológico Kaizen TMT na Cultura da Cenoura para Recuperação da Saúde do Solo”, contribui para o avanço da agricultura sustentável e demonstra a relevância prática do trabalho acadêmico desenvolvido na instituição. “não só reflete nosso compromisso com a agricultura sustentável, mas também sublinha a relevância prática do nosso trabalho acadêmico. Nosso objetivo é avaliar a eficácia deste biofertilizante na produtividade e na supressão de doenças na cultura da cenoura, bem como entender sua interação com a microbiota do solo, contribuindo assim para uma agricultura mais sustentável e eficiente”, conclui.