Protocolo de sustentabilidade da Expocacer é reconhecido pelo MAPA

O protocolo ECO da Expocacer foi reconhecido pelo MAPA como Programa de Boas Práticas Agrícolas. A iniciativa certifica a produção sustentável de café

A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado LTDA (Expocacer) obteve reconhecimento oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) pelo seu protocolo de sustentabilidade, denominado ECO. A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do MAPA concedeu essa validação ao protocolo, que passou a ser considerado um Programa de Promoção de Boas Práticas Agrícolas. O reconhecimento foi formalizado com a publicação no Diário Oficial da União no último dia 17, atestando que o ECO atende aos critérios estabelecidos pela Portaria MAPA n° 337, de 8 de novembro de 2021.

O ECO foi desenvolvido pela Expocacer com o propósito de garantir a adoção de práticas sustentáveis entre seus cooperados, em conformidade com os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança). O reconhecimento pelo MAPA fortalece a credibilidade da cooperativa no setor e amplia o compromisso com a sustentabilidade ao oferecer aos mais de 740 cooperados um sistema de verificação e certificação que comprova a adoção das boas práticas agrícolas. Além disso, o protocolo assegura que os cafés produzidos pelos cooperados atendam aos padrões exigidos pelos mercados nacional e internacional, ampliando as oportunidades de comercialização e agregação de valor ao produto.

Desde 2023, a Expocacer tem implementado as diretrizes do ECO com o objetivo de garantir a verificação de 100% dos cooperados e armazéns parceiros comerciais. O processo inclui auditorias internas conduzidas pela própria cooperativa e auditorias de segunda parte, realizadas por entidades externas para assegurar conformidade com os critérios estabelecidos. Os resultados dessas auditorias são apresentados publicamente por meio de um relatório ESG, o que permite maior transparência e acompanhamento por parte de todos os envolvidos.

O protocolo funciona em ciclos de 3 anos, estabelecendo diretrizes para a adoção gradual de boas práticas agrícolas e incentivando um processo contínuo de aprimoramento na produção de cafés com denominação de origem. A estrutura do ECO permite que os produtores façam ajustes progressivos em suas operações, sempre com foco na sustentabilidade e na melhoria dos processos produtivos.

Desenvolvido para ser inclusivo, o protocolo beneficia produtores de diferentes escalas, desde pequenos até grandes, proporcionando as ferramentas necessárias para a produção de cafés de alta qualidade, conforme explica Simão Pedro de Lima, Diretor Presidente Executivo da Expocacer. “O compromisso com a inclusão permite que cooperados de diferentes perfis tenham acesso ao protocolo e implementem as recomendações de acordo com suas realidades produtivas”.

A certificação de boas práticas agrícolas tem se tornado um diferencial competitivo no setor cafeeiro, especialmente diante da crescente demanda por rastreabilidade e responsabilidade socioambiental na cadeia de suprimentos. O reconhecimento do ECO como Programa de Promoção de Boas Práticas Agrícolas reforça a posição da Expocacer como referência no Cerrado Mineiro e fortalece a imagem da produção sustentável de café da região.

Criada em 1993 e com sede em Patrocínio/MG, a Expocacer desempenha um papel estratégico na promoção da qualidade do café produzido por seus cooperados. Além de sua atuação comercial, a cooperativa mantém iniciativas socioambientais e contribui para o desenvolvimento da economia local.

A infraestrutura da Expocacer inclui dois armazéns com capacidade superior a 1 milhão de sacas, garantindo suporte logístico e operacional para seus mais de 740 cooperados. A cooperativa atua no mercado nacional e internacional, exportando para mais de 35 países em todos os continentes, levando o café do Cerrado Mineiro para diferentes mercados consumidores.

O reconhecimento do protocolo ECO pelo MAPA reforça a estratégia da Expocacer de fomentar práticas sustentáveis entre seus cooperados, consolidando sua atuação como agente de desenvolvimento e inovação na cafeicultura do Cerrado Mineiro.