
Estado lidera produção nacional. Novas cultivares elevam produtividade e qualidade do café mineiro
Minas Gerais, com seus 587 municípios dedicados à cultura, mantém a liderança na produção de café no Brasil, representando 40% do total nacional. A pesquisa genética tem se mostrado um fator determinante para o desenvolvimento da cafeicultura no estado, impulsionando a produtividade e a qualidade do café mineiro.
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em colaboração com a Embrapa e universidades, tem liderado os esforços científicos no melhoramento genético do café. O resultado desse trabalho é a criação de mais de 20 cultivares específicas para as condições de Minas Gerais, aprimorando o vigor, a produtividade e a qualidade do café mineiro.
Embora a área de plantio não tenha aumentado significativamente, a produtividade evoluiu de forma expressiva. A média, antes de sete sacas por hectare, agora atinge 25 a 30 sacas por hectare. As cultivares desenvolvidas pela EPAMIG, como Topázio MG1190, MGS Paraíso 2, MGS EPAMIG 1194, MGS Aranãs e MGS Ametista, são exemplos de sucesso.
A pesquisa genética tem sido essencial para garantir a competitividade do café mineiro no mercado global, atendendo à crescente demanda por café de qualidade. Além disso, contribui para a sucessão familiar na atividade, essencial para a economia rural.
O pesquisador Vinicius Andrade destaca: “A média que era de sete sacas por hectare, agora atinge 25 até 30 sacas por hectare”. Ele complementa que as pesquisas também têm por objetivo manter o cafeicultor na atividade, bem remunerado, além de criar condições para sucessão familiar já que se trata de uma das culturas mais relevantes para o Brasil.
As novas cultivares priorizam:
O pesquisador Gladyston Carvalho afirma: “São muitos produtores que dependem da cultura e da pesquisa agropecuária”.