Líderes como Walmart, Visa e Microsoft adotam postura nova. Ideia é entender e adotar sistemas regenerativos em busca de impacto nos negócios
Empresas mundiais líderes em seus segmentos, incluindo Walmart, Visa, Microsoft e Bayer, estão focando seus esforços em entender e adotar os sistemas regenerativos em suas operações. Essa tendência é evidenciada pelo recente “SB ReGen Ag Summit”, realizado pela Sustainable Brands, uma organização comprometida com questões ambientais e sociais. Entre 16 e 19 de outubro em San Diego, na Califórnia, o evento atraiu um grupo de líderes empresariais interessados em explorar o potencial da agricultura regenerativa e sua influência nos negócios.
O conceito de sistemas regenerativos tem ganhado força em diversos setores da economia nos últimos cinco anos, com a agricultura regenerativa se destacando como uma área importante de interesse. De certa forma, o termo regenerativo está gradualmente substituindo o conceito de sustentável para descrever modelos de negócios ambiental e socialmente desejáveis. A mudança de terminologia ocorre, em parte, devido à conotação do termo sustentável, que frequentemente está ligado à manutenção do status quo, enquanto regenerativo implica restauração e melhorias positivas.
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Organizações como a Sustainable Brands e outras entidades agrícolas que reúnem múltiplas partes interessadas, como a Field-to-Market, a TSC (The Sustainability Consortium) e o Stewardship Index for Specialty Crops, sempre defenderam a ideia de que a sustentabilidade é uma jornada e não um destino. Além disso, essas organizações trabalharam arduamente para definir o progresso em termos de resultados mensuráveis.
Nesse contexto, a agricultura regenerativa desempenha um papel crucial, focando na saúde do solo, nos benefícios relacionados à produção agrícola e nos serviços ecossistêmicos, como o sequestro de carbono, a resiliência climática, melhorias na qualidade da água e redução nos custos de produção.