Quanticum destaca-se no DeepTech Summit 2024 com soluções para solos tropicais. Acordo fortalece inovação no Brasil e apoio a DeepTechs
POR DIEGO SIQUEIRA — No setor de Ciências Agrárias, a Quanticum foi uma das TOP 15 DeepTechs Agro do Brasil selecionadas para a Conferência de Tecnologias Emergentes 2024, o DeepTech Summit. Fomos a única especializada 100% em solos tropicais.
Apresentamos algumas das nossas spin-offs, como a Terrus Regeneração com Grupo Casa Bugre, AgriforLife e Open Innovation, conectadas à nossa plataforma de base tecnológica de nanopartículas e à nossa I.A., “Mita”, que une nossa “soloteca digital” de nanopartículas naturais da terra a diagnósticos de risco e tratamentos para solos.
Apresentamos uma amostra de 83 MM de hectares em Minas Gerais e São Paulo com detalhe de 1 hectare e 90% de precisão, levada para degustação no evento.
Durante o Deep Tech Summit, um acordo de intenções foi assinado para fortalecer a política de apoio às Deep Techs no Brasil — um marco essencial para avançar o ecossistema de inovações no país. Eu e mais de 900 pessoas convidadas testemunhamos esse marco, em sintonia com os 20 anos da criação da Lei de Inovação no Brasil.
Assinaram o acordo Celso Pansera, Presidente da FINEP; Hulda Giesbrecht, do Sebrae; Alessandro, da CNI – Confederação Nacional da Indústria; André Godoy, da ABDE – Associação Brasileira de Desenvolvimento; BNDES; CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos; Marcelo Zuffo, Diretor do InovaUSP; Raul Gonzalez Lima, Pró-Reitor de Inovação da Universidade de São Paulo.
Para entendermos a importância desse movimento no país, segundo o Relatório Oficial do Diretório de Grupos de Pesquisa do Brasil, há cerca de 1.662 grupos de pesquisa, só em Ciências Agrárias. Geralmente, são nesses grupos que nascem as Deep Techs. Esses grupos chegam a ter mais de 30 pessoas. Em um cenário conservador, se apenas 10 jovens líderes do futuro em cada grupo fossem preparados para despertar para o empreendedorismo científico, falamos de 16.620 potenciais oportunidades, só nas Agrárias. Porém, o levantamento da Emerge apontou pouco mais de 200 DeepT echs atuando no agronegócio no Brasil. Pensando nas famosas siglas TAM, SAM e SOM, essas 200 empresas científicas do agro representam um SOM de apenas 1,2%.
Hoje, o Brasil se destaca em publicações científicas e índices de inovação, mas ainda precisa evoluir em como fazer negócios disruptivos, segundo o ganhador do Prêmio Jabuti, colunista do Estadão e palestrante de abertura da conferência, Guy Perelmuter.
Apoiar e investir em uma empresa tecnológica não é apenas sobre lucro; é uma questão de sobrevivência. As Deep Techs geram tecnologias duradouras, transformadoras e com impacto profundo na humanidade. Hoje, o mundo é movido por tecnologias de base científica.
É preciso combater a desinformação sobre empresas científicas. Soluções que já poderiam beneficiar milhões de pessoas e o meio ambiente estão por aí.