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Alto Paranaíba tem um dos maiores projetos de captura de carbono do mundo

K Forte gera benefícios para a agricultura (Foto: Verde Agritech)
K Forte gera benefícios para a agricultura (Foto: Verde Agritech)

Produzido em São Gotardo e Matutina, pela Verde Agritech, fertilizante K Forte gera captura de até 120 quilos de carbono por tonelada. Trata-se de um dos maiores projetos do gênero no mundo, com seis milhões de toneladas de CO2 subtraídas da atmosfera

A Verde Agritech divulgou os resultados de um estudo independente realizado pela Newcastle University confirmando que cada tonelada do fertilizante multinutriente potássico K Forte, produzido em São Gotardo e Matutina, no Alto Paranaíba, pode capturar até 120 kg de dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do efeito estufa.

O estudo, conduzido pelo professor David Manning, PhD e especialista em solos, analisou a matéria-prima usada pela companhia para fabricar o produto, o siltito glauconítico. Com isso, em um cenário de produção de 50 milhões de toneladas por ano, a empresa seria responsável por um dos maiores projetos de captura de carbono do mundo, pois atingiria um total de seis milhões de toneladas de CO2 subtraídas da atmosfera.

Além disso, o fertilizante absorve o CO2 atmosférico enquanto libera nutrientes como o potássio (K), adubo essencial para a produção de alimentos. Considerando a capacidade atual de produção da empresa, de três milhões de toneladas por ano, a companhia pode capturar até 360 mil toneladas de CO2 anualmente.

Atualmente, mais de 1.3 milhão de hectares são adubados pelo K Forte, por mais de cinco mil agricultores. Além do Brasil, o produto é exportado para diferentes países com o nome Super Greensand.

Entenda o que é o K Forte e quais benefícios o fertilizante proporciona para a agricultura

Os projetos de captura de carbono ERW são escaláveis, rentáveis e dependem da vontade dos agricultores de aplicar minerais em grande escala nas lavouras. Segundo outro trecho do documento enviado ao Mercado pela Verde Agritech, as vantagens do projeto estão resumidas em cinco pontos característicos dos produtos.

  1. Taxa de dissolução rápida, como evidenciado por ensaios agronômicos e liberação de potássio;
  2. Eles são fontes de macronutrientes essenciais para as plantas, o que cria uma motivação significativa para os agricultores os adotarem em vez dos fertilizantes químicos tradicionais;
  3. Têm reservas minerais certificadas que comprovam a consistência confiável da sua mineralogia, a eficácia da captura de carbono e a ausência de elementos deletérios;
  4. São certificados como orgânicos por várias organizações governamentais e não governamentais, incluindo algumas das normas globais mais rigorosas, como o Registro de Fertilizantes do Estado de Washington e o Departamento de Alimentação e Agricultura da Califórnia;
  5. Passam por um controle meticuloso do tamanho das partículas durante o processo de fabricação, garantindo uma distribuição consistente do tamanho das partículas. Isto é vantajoso porque o tamanho das partículas é essencial para a captura óptima de carbono e o seu cálculo.

A Verde Agritech é certificada com a ISO 9001, que confere eficiência de gestão, com procedimentos e produtos de qualidade, e 14001, pela responsabilidade ambiental aplicada à operação.

A empresa tem um extenso histórico de compromissos com uma agricultura sustentável e produtiva. Em setembro de 2019, a empresa recebeu o “Prêmio Boas Práticas Ambientais”, promovido pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SISEMA) na categoria “Melhores Práticas de Gestão de Resíduos Sólidos Minerais”. A Verde Agritech apresentou o seu projeto de mineração sustentável que visa melhorar a saúde das pessoas e do planeta.

Em junho deste ano, os acionistas da empresa votaram por esmagadora maioria para aprovar a proposta de proibir as vendas para as regiões da Floresta Amazônica, num compromisso de combate ao desmatamento.

Com essas iniciativas, a Verde Agritech mostra que é possível conciliar produção agrícola e preservação ambiental. A empresa tem se destacado no setor por sua preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente, e espera contribuir significativamente para os esforços globais de redução dos níveis de CO2 atmosférico.

Cristiano Veloso, fundador e CEO da Verde Agritech, celebrou os resultados do estudo. “Este é um momento de ruptura para a agricultura em geral e para a Verde Agritech em particular, porque marca o ponto em que a nutrição das plantas pode ser direta e quantificavelmente ligada à captura permanente de carbono. Como empresa e equipe, a Verde Agritech sempre se empenhou em soluções sustentáveis e amigas do ambiente para a agricultura. Vamos agora dedicar energia e recursos significativos à Análise do Ciclo de Vida, que determinará a pegada de carbono dos nossos produtos — se houver alguma, e a melhor forma de obter a monetização de potenciais créditos de carbono. A Verde Agritech está numa posição única para ajudar a alimentar o mundo e a reduzir os gases com efeito de estufa na nossa atmosfera”.