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Analista de café do 100PORCENTOAGRO comenta colheita e projeção de safra

Colheita da safra atual traz sinais importantes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Colheita da safra atual traz sinais importantes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Gilson Pereira, do 100PORCENTOAGRO, analisa a colheita de café. Cooxupé prevê safra 2024 semelhante à de 2023

O engenheiro agrônomo Gilson Pereira, coordenador de pós-graduações em café do Rehagro, cafeicultor e analista de cafeicultura do 100PORCENTOAGRO, viajou pelo Sul de Minas e interior de São Paulo recentemente e visitou lavouras para ver de perto a colheita. Em sua coluna semanal em nosso podcast, Gilson conta que viu peneiras menores, e isso tem a ver com as projeções de safra.

Gilson também comenta as oscilações do mercado, os problemas com o conilon do Vietnã e outros fatores dignos de atenção do setor.

Presidente da Cooxupé prevê safra semelhante a 2023

Recentemente, agências de notícias citaram o presidente da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), Carlos Augusto Rodrigues de Melo, prevendo que a safra de café de 2024 será muito semelhante à safra de 2023. No entanto, Carlos Melo espera uma ligeira redução devido às regiões específicas em que a cooperativa opera.

A meta de recebimento da cooperativa para 2024 é de 6,5 milhões a 7 milhões de sacas de café, o que representa um crescimento próximo de 7,7% em comparação com as 6,5 milhões de sacas recebidas no ano anterior. Isso indica uma perspectiva positiva para a produção de café, apesar das variações anuais.

Em relação ao mercado, Rodrigues menciona que o cenário é oportuno, com preços na faixa de R$ 1 mil por tonelada. Ele expressa o desejo de que esses números melhorem e espera que as práticas de mercado possam elevar um pouco esses números.

Um ponto importante levantado por Rodrigues é a questão da mão de obra na colheita. Para o dirigente, embora haja necessidade de mão de obra, existe uma dificuldade no trato com essa relação de trabalho devido à legislação trabalhista brasileira. Ou seja, a mão de obra continua sendo um desafio significativo para a cafeicultura brasileira.