Em excelente artigo assinado por Evaristo de Miranda, a Revista Oeste é enfática, logo no título. Em “Incêndios no Canadá e queimadas no Brasil: dois pesos e nenhuma medida”, a publicação critica a cobertura da mídia
O Canadá está enfrentando sua pior temporada de incêndios florestais já registrada, com mais de 800 focos ativos e mais de 9,3 milhões de hectares já consumidos pelo fogo. A situação é tão grave que o país perdeu mais florestas em dois meses do que todo o bioma Amazônia em dez anos.
Enquanto isso, a mídia internacional parece estar dando pouca atenção aos incêndios canadenses, em contraste com a cobertura intensa das queimadas na Amazônia brasileira. Evaristo de Miranda, em artigo publicado na Revista Oeste, criticou essa disparidade na cobertura da mídia.
É importante lembrar que os incêndios florestais têm um impacto significativo no meio ambiente e na saúde humana. A fumaça das queimadas pode viajar por longas distâncias e afetar a qualidade do ar em outras regiões, como aconteceu recentemente quando a fumaça dos incêndios canadenses chegou até a Europa.
Além disso, os incêndios florestais também têm um impacto econômico negativo, especialmente para as comunidades locais que dependem da floresta para sua subsistência. A perda de florestas também pode levar à perda de biodiversidade e afetar o clima global.
Nunca é demais lembrar que a mídia e a sociedade em geral devem prestar atenção aos incêndios florestais em todo o mundo e apoiar medidas para preveni-los e combatê-los. Isso inclui investimentos em tecnologias de prevenção e combate a incêndios, assim como políticas que incentivem a conservação da floresta e o desenvolvimento sustentável.
Embrapa tem plano de prevenção e combate a incêndios florestais
No caso específico do Canadá, é preciso reconhecer a gravidade da situação e apoiar os esforços das equipes de combate a incêndios. É também uma oportunidade para repensar as políticas de uso da terra e conservação da floresta no país.
Os incêndios florestais são um problema global que requerem uma resposta global. É hora de agir com seriedade e compromisso para proteger nossas florestas e nosso planeta.