YouTube
YouTube

Centralidade no cliente no agro: estratégia de Rinamara Rosa aponta sustentabilidade de resultados

Imagem gerada por IA (ChatGPT OpeanAI)
Imagem gerada por IA (ChatGPT OpeanAI)

Colocar o cliente no centro das decisões fortalece a fidelização, gera valor ao agronegócio e garante sustentabilidade em toda a cadeia produtiva

O debate sobre centralidade no cliente no agronegócio vem ganhando espaço e alcançou as páginas da Revista 100PORCENTOAGRO com a análise de Rinamara Rosa. No artigo “Plantar centralidade no cliente, colher sustentabilidade de resultados” (página 77), a autora mostra como a experiência do cliente, mais do que um diferencial, tornou-se base para sustentar resultados no campo e fortalecer a confiança entre empresas, produtores e consumidores.

A reflexão se insere em um momento delicado. Enquanto a matéria de capa alerta para o uso oportunista da recuperação judicial como modelo de gestão financeira, Rosa defende que a atenção plena às necessidades do cliente pode ser o caminho para reduzir riscos, garantir longevidade e consolidar negócios.

Explicando a centralidade no cliente

A ideia de centralidade no cliente, também chamada de clientecentrismo, não se resume a vender mais. Segundo Rosa, significa estruturar a gestão em torno de quem consome produtos e serviços. “Colocar o cliente no centro não significa apenas responder a demandas imediatas, mas antecipar necessidades e alinhar estratégias para gerar fidelização”, afirma.

No agronegócio, isso implica integrar processos, investir em tecnologia e capacitar equipes para enxergar o mercado de forma sistêmica. O resultado esperado é a construção de relações sólidas e duradouras, onde produtores, distribuidores, cooperativas e investidores compartilham ganhos.

Rinamara Rosa alerta que sem foco no cliente, o setor corre o risco de adotar soluções de curto prazo que comprometem a confiança e a estabilidade da cadeia produtiva. A centralidade, ao contrário, funciona como um eixo que conecta práticas de gestão, governança e reputação.

Leia o artigo na íntegra!

Na prática, significa implantar métricas de satisfação, ampliar canais de relacionamento e transformar feedback em ação. Quando bem executada, essa estratégia contribui para sustentabilidade financeira e ambiental, fortalecendo a imagem do agro brasileiro em mercados internos e externos.

Sinergia com outros temas da edição

O tema dialoga diretamente com a matéria de capa da edição, que descreve como o avanço da recuperação judicial no agro ameaça a credibilidade do crédito e pressiona toda a cadeia produtiva. A análise de Rosa oferece uma alternativa: em vez de recorrer a medidas jurídicas emergenciais, investir na centralidade no cliente fortalece a gestão e gera previsibilidade.

Outras reportagens reforçam a relevância do tema. O protagonismo feminino na torra global de cafés especiais, mostrado no 1º Concurso Internacional Brasil x Japão, revela que a percepção do cliente final é influenciada pela qualidade e pela inovação. Já a cobertura da COP30 ressalta que a imagem do agro brasileiro depende cada vez mais da capacidade de conciliar produtividade e sustentabilidade.

Para produtores, cooperativas e empresas de insumos, a centralidade no cliente abre oportunidades de diferenciação em mercados competitivos. Exige, contudo, disciplina na coleta de dados, análise de comportamento de consumo e aplicação de boas práticas de atendimento.

A adoção dessa abordagem pode significar a expansão de mercados, maior acesso a crédito e a criação de valor para marcas regionais. Em regiões como o Cerrado Mineiro, onde o agro se conecta fortemente ao mercado global, o tema se torna ainda mais estratégico.

O artigo de Rinamara Rosa reforça que colocar o cliente no centro não é opção, mas necessidade estratégica para o futuro do agro. A sustentabilidade de resultados depende menos de medidas emergenciais e mais da capacidade de enxergar o cliente como parceiro. Em um setor marcado por desafios financeiros e ambientais, essa visão pode ser decisiva para consolidar a credibilidade do agronegócio brasileiro.