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Prêmio Região do Cerrado Mineiro destina R$ 224,8 mil à educação em áreas cafeeiras

Recursos do leilão do 13º Prêmio alcançam projeto em escola pública de Carmo do Paranaíba (Crédito: RCM)
Recursos do leilão do 13º Prêmio alcançam projeto em escola pública de Carmo do Paranaíba (Crédito: RCM)

Recursos do leilão do 13º Prêmio reforçam ações educacionais e comunitárias em Carmo do Paranaíba. Iniciativa amplia impacto social da cafeicultura nas regiões produtoras do Cerrado Mineiro

Em resumo:

  • O Prêmio Região do Cerrado Mineiro destinou R$ 224.800,00 à educação, valor equivalente a cerca de 40% do arrecadado no leilão da 13ª edição.
  • Os recursos foram direcionados ao Projeto Escola de Atitude, voltado a ações educacionais e comunitárias em regiões cafeeiras do Cerrado Mineiro.
  • O projeto premiado foi “Os Encantos da Região do Cerrado Mineiro: os Sabores, as Riquezas e as Belezas”, da Escola Municipal Henriqueta Cassimira de Menezes, em Carmo do Paranaíba.
  • A iniciativa foi inscrita pela Cooperativa Agropecuária de Carmo do Paranaíba (Carpec) e trabalha a identidade cultural regional no ambiente escolar.
  • Como desdobramento, a estudante Mariana Lima, de 11 anos, recebeu um prêmio individual de R$ 25 mil.
  • A seleção foi conduzida pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e pelo Sebrae, com critérios educacionais e socioeconômicos.
  • O valor do prêmio individual teve origem no leilão do blazer arrematado pelo produtor Eduardo Pinheiro Campos, com destinação integral à ação.
  • O recurso será aplicado em uma previdência educacional para apoiar a trajetória acadêmica da estudante.
  • A iniciativa reforça a conexão entre cafeicultura de origem controlada e desenvolvimento social nas comunidades produtoras.

Para entender o contexto, os impactos regionais e o papel das instituições envolvidas, leia o artigo completo.

Investimento em Educação

O Prêmio Região do Cerrado Mineiro destinou cerca de 40% do valor arrecadado no leilão de sua 13ª edição, o equivalente a R$ 224.800,00, ao Projeto Escola de Atitude. A iniciativa reconhece e apoia ações desenvolvidas em comunidades produtoras das regiões cafeeiras do Cerrado Mineiro, com foco direto na educação e no fortalecimento social dos territórios onde a cafeicultura está inserida.

O recurso integra o Troféu Escola de Atitude e será aplicado em projetos voltados à formação cidadã, à valorização cultural e ao desenvolvimento social. A ação reforça a conexão entre a cadeia produtiva do café de origem controlada e iniciativas estruturantes para as comunidades locais, tema acompanhado de perto por produtores, cooperativas e instituições do setor.

Nesta edição, o Troféu Escola de Atitude premiou o projeto “Os Encantos da Região do Cerrado Mineiro: os Sabores, as Riquezas e as Belezas”, desenvolvido pela Escola Municipal Henriqueta Cassimira de Menezes, no município de Carmo do Paranaíba.

O projeto foi inscrito pela Cooperativa Agropecuária de Carmo do Paranaíba (Carpec) e se destacou por promover a identidade cultural regional e estimular o envolvimento dos alunos com a história, os valores e as potencialidades do Cerrado Mineiro. A proposta educacional conecta o ambiente escolar à realidade do território cafeeiro, aproximando estudantes do contexto produtivo e social em que estão inseridos.

Como desdobramento do projeto vencedor, a estudante Mariana Lima, de 11 anos, foi selecionada entre cinco candidatos para receber um prêmio individual de R$ 25 mil. A escolha ocorreu após processo seletivo conduzido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e pelo Sebrae, com avaliação de critérios como desempenho escolar, redação, entrevista e condição socioeconômica.

A entrega simbólica do cheque ocorreu nesta semana, durante cerimônia realizada na Escola Municipal Henriqueta Cassimira de Menezes, em Carmo do Paranaíba. O evento contou com a presença de representantes da Carpec, da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e da comunidade escolar, reforçando o vínculo entre o setor produtivo e a educação local.

O valor do prêmio é resultado do leilão promovido durante o Prêmio Região do Cerrado Mineiro, a partir do blazer arrematado pelo produtor Eduardo Pinheiro Campos, que destinou integralmente o montante à ação. O recurso será aplicado em uma previdência educacional, com o objetivo de garantir suporte financeiro para a trajetória acadêmica da estudante.

Para a mãe de Mariana, Daiane Aparecida Oliveira, o prêmio representa uma oportunidade concreta de transformação. “Esse investimento reforça o esforço e a dedicação dela aos estudos. É um incentivo que abre caminhos e traz mais segurança para o futuro”, afirma.

Ao direcionar parte relevante dos recursos arrecadados para ações sociais, o Prêmio Região do Cerrado Mineiro amplia seu impacto além da produção de café. “A iniciativa reforça que a cafeicultura de origem controlada também gera desenvolvimento social e contribui para transformar realidades nas comunidades produtoras”, destaca Juliano Tarabal, diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

A destinação dos recursos evidencia como iniciativas ligadas à valorização da origem e da qualidade do café podem atuar de forma integrada ao desenvolvimento das regiões produtoras, tema de interesse direto para produtores rurais, investidores e demais agentes da cadeia do agronegócio no Cerrado Mineiro.